O Homens da Casa vai fazer 5 anos em 2017 e eu tenho algumas histórias pra contar e dúvidas pra esclarecer. E não pense que seja sobre como pintar sem lixar ou a famosa cor da parede da minha sala (Cinza Urbano, não custa lembrar).
Depois desse tempo todo, é muito comum uma galera me perguntar sobre o meu negócio. Sim, virei empresário por causa do HC e, se isso soa estranho até pra mim, imagino que pra você que está lendo esse post, também seja no mínimo curioso ver um cara ganhando a vida fazendo projeto, falando pra câmera, escrevendo, fazendo live, fotografando, palestrando, interagindo, criando, dando esporro, vendendo…
Sim, é possível. Pra mim, pra você e pra quem mais achar que pode ter “um trabalho gostosinho pra chamar de seu”. As aspas são pra exaltar e glorificar esse famosa fase da Rafa Cappai, a Capitã da Espaçonave e criadora do DecolaLab, um programa de empreendedorismo criativo que abriu minha cabeça lá atrás e que hoje me permite vir aqui contar alguns casos pra vocês.
Mas vamos ao que interessa né? Esse é o primeiro de uma série de posts em que eu separei as 7 cabeças de Bicho Empreendedorismo que tanta gente acha lindo, mas nem todo mundo tem coragem pra chegar perto.
É hora de contar pra vocês um pouco da minha jornada, meus erros e acertos e tentar te dar aquele empurrãozinho pra tirar qualquer projeto do papel e, finalmente viver (e sobreviver), fazendo o que você ama. E falando em amar, é hora de entender a primeira cabeça desse bicho empreendedorismo:
O AMOR
Ah, o amor… Balões de coração flutuantes que sobem nas mensagens, coração com a mão, s2. Ok, já vai desapegando aí porque porque tô aqui pra falar de negócios hein!
O primeiro passo pra ter um negócio pra chamar de seu é amar o que você faz ou até mesmo descobrir o que você ama. Lá vem o Edu com aquela autoajuda barata…
Pode botar fé no que eu tô falando carapálida. O HC surgiu como um hobby (válvula de escape pra vida maluca de publicitário) e foi crescendo até virar negócio.
Você precisa esperar aparecer um hobby pra virar paixão e virar negócio? É claro que não! Mas na hora de pensar em empreender você tem que ter na cabeça que vai passar a viver aquilo todo dia. Sim, é bem próximo de um casamento.
Agora me conta, você casaria com alguém que você não ama? Pois é, ter uma empresa é conviver todo dia com as dores e delícias de ter algo sob a sua responsabilidade. Então vai ser uma delícia ver algo seu crescendo e vai ser uma merda entrar no cheque especial pra pagar funcionário no 5º dia útil.
Sim, isso vai acontecer tudo porque o mundo real é bem diferente de uma capa da Pequenas Empresas, Grandes Negócios. Vai ter encheção de saco sim, cliente mala sim, vai ter hater também, fornecedor fdp, concorrência sem vergonha te fodendo, etc.
É aí que entra o bom e velho amor. Pra aguentar o tranco, só com muito amor envolvido. Sério. Vai ter rotina, vai ter desgaste e isso tudo fica irrelevante quando você vê sua ideia no mundo, quando você acrescenta algo pra vida das pessoas (e quando elas te falam sobre isso), quando você aluga o seu primeiro escritório (mesmo que seja um barracão de quarto e sala).
Ter um negócio com a sua cara, fazer o que você ama, é ver uma extensão sua no mundo, é botar pra fora o que você tem de melhor e ver aquela história do universo conspirar a favor realmente funcionar.
Imagino que já tenha gente sentindo aquela coceirinha, aquele incômodo do “Será?”. Mas é isso mesmo, hoje existem ferramentas e demandas do mundo que permitem que a gente viva fazendo aquilo que ama sim.
Mas esse post também é pra você que tá pensando: Ok Edu, mas eu nem sei o que eu amo. Como vou criar um negócio a partir daí?
Então responda pro tio as seguintes perguntas:
Você acabou de ganhar na loteria e nunca mais vai ter que trabalhar na vida. O que você vai fazer pelos próximos dois anos?
Você acaba de descobrir que sofre de uma doença incurável e tem apenas dois anos de vida. O que você vai fazer da sua vida nesses dois anos finais?
Rolou a mesma resposta nas 2 perguntas? Parabéns, essa é sua paixão. Mas se ainda não rolou, seguem mais exercícios retirados do ebook Paixão: Modo de usar, da Paula Abreu.
- O que me deixa feliz?
- O que me empolga?
- O que eu faria se não existisse dinheiro?
- No que eu amo ajudar as pessoas?
- Pelo que eu gostaria de ser lembrado?
- Quais dons eu tenho e quero dividir com o mundo?
- Eu consigo dividir meus dons com o mundo no meu trabalho?
- O que meus amigos acham que eu poderia fazer da vida?
- No que eu sou bom? ( se não souber, pergunte pra 5 amigos)
Te garanto que depois de responder, as coisas vão estar mais claras. Foi o que aconteceu comigo. Pra falar a verdade, eu acho que no fundo a gente sabe o que curte fazer. Só precisa se observar um pouco mesmo.
Essa foi uma das cabeças do bicho empreendedorismo que a gente acabou de entender pra conseguir enxergar melhor esse negócio de fazer o que ama. E por que eu comecei falando logo de amor? Porque o mundo tá em mudança. O jeito de fazer negócios tá mudando. Não é mais só pela grana, tem muitas outras paradas envolvidas.
É disso que se trata a primeira aula do Mini Curso Gratuito do DecolaLab. Essa expedição de reconhecimento vai desembaçar suas vistas e mostrar que tem um movimento bem bacana ( e criativo) rolando por aí. SE INSCREVA agora.
Mas antes de ir lá, quero mais uma vez reforçar que eu sou um parceiro e, principalmente, aluno do DecolaLab! e tudo que vou falar nessa série é sobre minha experiência própria com o meu blog, loja, studio, clube de assinatura, enfim, tudo que vocês já sabem.
Então vai lá curtir a primeira aula e não esquece de me contar aqui nos comentários o que você achou do primeiro conteúdo. Tá sabendo lidar com esse amor aprisionado no seu peito? Me conte tudo, não esconda nada. 🙂
Pra ler:
Audio Book Gratuito “Criativo e Empreendedor sim senhor!
2 Comments
Eu abri uma “lojinha” local a uns 3 meses, e tu é a minha maior inspiração desde sempre. Lendo esse texto eu só confirmo que eu fiz certo!
Bom Dia Edu! Abri meu negócio há 4 meses e estou ainda no perrengue de iniciante… As contas ainda não fecham, o movimento ainda é fraquíssimo… E hoje estava tão desanimada mas ao ler esse post percebi que escolhi fazer o que amo e a rotina não vai me abater! Apesar de já ter aberto as portas, vou sim fazer as aulas! Abração!!